terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Evocação n° 1


Quinho


Nino o pernambuquinho


Lucinha no frevo


Cabelo de Fogo


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sábado, 25 de outubro de 2008

Coral Mocambo - Carnaval de Olinda


Link: Carnaval de Olinda

01 - três da tarde
02 - música, mulheres e flores
03 - elefante de olinda
04 - banho de conde
05 - olinda no frevo
06 - vamos regressar
07 - o homem da meia-noite
08 - olinda nº1
09 - bate-bate com doce
10 - cariri
11 - hino da troça
12 - regresso dos donzelinho

Spok Frevo Orquestra - Passo de Anjo (2004)


Spok, O renovador do Frevo

Desconstruindo e reconstruindo o frevo, jovem maestro protagoniza com os músicos de sua orquestra uma revolução musical não isenta de polêmica

Por José Teles

O adolescente Inaldo Cavalcanti Albuquerque caminhava por uma rua de Olinda, no carnaval de 1986, quando foi atraído por um frevo vindo de um carro de som. Era a versão de “Vassourinhas” interpretada pela orquestra do maestro Nelson Ferreira com o antológico improviso de saxofone de Felinho (1896/1980): “Parei na hora. Fiquei de bobeira, e fui até o carro pedir para o cara tocar novamente a música”, relembra Inaldo, o hoje aclamado saxofonista e maestro Spok. Ele é considerado, como Felinho, um renovador da linguagem do frevo, por conta do seu trabalho com a Spok Frevo Orquestra, cujo primeiro CD, lançado no início deste ano, já virou cult entre músicos de todo o país. A novidade da orquestra partiu de uma obviedade, que Felinho havia descoberto na década de 50: em vez de seguir rigorosamente a partitura, por que não enriquecer o frevo com improvisos? Spok foi ainda mais longe. Na Spok Frevo Orquestra todos os músicos improvisam.

No clássico ensaio “Frevo, Capoeira e Passo”, o teatrólogo e músico Valdemar de Oliveira condena as inovações que paulatinamente iam sendo introduzidas no frevo. E ao comentar sobre a “Marcha n°1 de Vassourinhas” tece críticas, sem citar nomes ao improviso de sax, o mesmo que encantou e influenciou o maestro Spok: “Há a lamentar, na execução dessa marcha, hoje em dia, o andamento extremamente rápido e os floreios de saxofone da segunda parte, coisa improvisada por certo virtuose do sax e logo aperfeiçoada por outros. É uma desfiguração lamentável, que responde pelo aceleramento incômodo do andamento”.
Mais na frente Oliveira enfatiza sua convicção de que o frevo não é de aceitar inovações, a não ser as que ocorram como parte de sua evolução natural: “Repita-se o conceito: o frevo-de-rua em Pernambuco vem evoluindo naturalmente. Será erro introduzir nele valores novos, que o povo refugará, com a mais absoluta certeza... no dia em que lhe meterem ingredientes de bossa-nova, de iê-iê-iê, de bop e quejandos, por mais belos, ricos e importantes que sejam, perderá o grau de concentração de que precisa para atiçar a chama do passo”.

Os floreios do tal virtuose do sax, ou seja, Felinho, revitalizaram o frevo, a ponto de hoje não se conceber a execução de Vassourinhas sem eles. Por sua vez, Valdemar de Oliveira, e aí o próprio Spok admite, tinha razão quanto a um frevo turbinado por elementos de outros gêneros continuar sendo apropriado ao passo: “A gente faz frevo-de-rua de palco. Alguns falam em frevo-de-rua jazz. O que eu sei é que quase ninguém dança quando tocamos, preferem ouvir. Já aconteceu de a orquestra estar tocando, pessoas levantarem para dançar e as outras reclamarem”, comenta Spok, acrescentando que a intenção é mesmo esta: “Quando a gente vai assistir a uma exibição de frevo na Casa da Cultura, por exemplo, o que se vê são os passistas à frente da orquestra, da música. Com a minha orquestra, a música é que fica na frente de tudo o mais”.

O próximo professor seria um maestro de banda, Policarpo Quaresma, o Maninho (que vive atualmente na Austrália). Com ele, Spok aprendeu a escrever e a ler música, e seguiu os passos que praticamente todos os grandes maestros de frevo seguiram: entrou para uma banda de música, foi integrante inclusive da lendária Saboeira, de Goiana, de onde saíram, entre outros, o seu futuro mestre, o maestro Duda (é casado com uma neta do maestro): “Para mim, esta é a verdadeira escola. Minha vida durante muito tempo foi banda de música”, continua Spok.

“Na Pancada do Ganzá” – Foi exatamente com um artista considerado conservador, avesso a inovações, Antonio Nóbrega, que Spok reuniu pela primeira vez os músicos que formariam sua já famosa orquestra. Na década de 90, o carnaval pernambucano dividia-se entre a folia sem cordões de isolamento de Olinda, onde predominavam os ritmos pernambucanos, e o carnaval baiano, da Avenida Boa Viagem, cuja trilha era a axé-music. Em 1997, Nóbrega decidiu enfrentar os trios elétricos criando um bloco, o “Na Pancada do Ganzá” (título tomado emprestado a Mário de Andrade) e ousou convidar Chico Science, do Nação Zumbi, para desfilar com ele na avenida. Spok foi também convidado pelo criador de Tonheta, com quem já havia gravado, para animar o “Na Pancada do Ganzá”. No entanto, no dia 7 de fevereiro, uma tragédia frustrou os planos de Antonio Nóbrega. Chico Science faleceu num acidente de carro, no Complexo de Salgadinho: “Fizemos um ensaio com Chico, no Teatro do Parque”, conta Spok. Em reverência a Science, o bloco fez um desfile silencioso e comovente na passarela dos barulhentos trios. Foi o primeiro e único. Mas deixaria como fruto a Spok Frevo Orquestra, montada com a ajuda do primo do maestro, o também saxofonista Gilberto.

Foi mais uma vez acompanhando Nóbrega que Spok mudou o curso de sua música: “Essa coisa da improvisação aprendi com Edson Rodrigues, para mim um dos melhores músicos do país. Com ele comecei a gravar frevos, jingles, a ganhar dinheiro. Mas foi viajando com Nóbrega, em festivais no exterior que comecei a pensar em fazer uma coisa diferente. Eu via aqueles músicos improvisando, e me perguntava por que não se poderia fazer o mesmo com o frevo, que eu tocava tão tradicional, seguindo a partitura, enquanto aqueles músicos faziam jazz”. Spok faz questão de esclarecer o sentido que ele dá ao termo jazz: “Não é o jazz de Charlie Parker, John Coltrane, tem mais a ver com liberdade. Outros músicos já deram tratamento diferente ao frevo. Só que a gente é daqui, pernambucano, conseguimos a liberdade no frevo sem perder a essência”.

Quem acha que Spok já foi muito longe na sua mexida no frevo não perde por esperar: “Tenho umas idéias aí, não sei se já dá para falar sobre isso. Não sei se terá elementos eletrônicos. O que posso adiantar é que umas idéias novas para o frevo-canção. Vamos ver se vão funcionar”.

*Retirado do site Continente Multicultural


Link: Passo De Anjo (2004)

01 Passo de Anjo (João Lyra / Spok)
02 Ponta de Lança (Clóvis Pereira)
03 Nino o Pernanbuquinho (Duda)
04 Ela me Disse (Luciano Oliveira)
05 Frevo da Luz (Luizinho Duarte / Carlinhos Ferreira)
06 Mexe com Tudo (Levino Ferreira)
07 Frevo Sanfonado (Sivuca / Glorinha Gadelha)
08 Nas Quebradas (Hermeto Ferreira)
09 Pontapé (Adelson Viana / João Lyra)
10 Lágrima de Folião (Levino Ferreira)
11 Frevo Aberto (Edson Rodrigues

Antônio Nóbrega - Nove de Frevereiro Vol. 1

Em 2007, o frevo completa 100 anos. Essa contagem é feita, oficialmente, a partir da primeira vez que a palavra frevo apareceu num artigo do Jornal Pequeno de Recife (atualmente, Diário da Manhã), em 9 de fevereiro de 1907, para nomear um gênero musical.

O multiinstrumentista Antonio Nóbrega, um apaixonado e estudioso incondicional das manifestações culturais brasileiras, sobretudo do frevo, decidiu antecipar as comemorações desse centenário com o lançamento do CD Nove de Frevereiro, referência brincalhona à data histórica. "Embora se acredite que, no fim do século 19, o gênero já comece a se formatar como frevo", explica Nóbrega.

Nove de Frevereiro é o primeiro de dois CDs, em que Nóbrega resgata a trajetória do universo frevístico, desde seus formadores até as gerações mais contemporâneas. Neste primeiro trabalho, que acaba de chegar às lojas, o músico, também dançarino e cantor, compilou frevos de autores das antigas, representativos no gênero musical em suas três vertentes: frevo-de-bloco (cujas letras e melodias misturam saudade e evocação, é executado por um coro feminino e acompanhado por uma orquestra), frevo-canção (responsável pela animação dos salões e das multidões que seguem as Freviocas) e o frevo-de-rua (criado inicialmente para ser executado a céu aberto).

Garimpou velhos frevos, alguns deles já esquecidos, como Dedé, de Nelson Ferreira; A Pisada É Essa, de Capiba; e Último Dia/Mexe com Tudo, de Levino Ferreira, entre outros. "São compositores cuja trajetória foi importante na criação da linguagem do carnaval, em geral, e do frevo, em particular", conta o brincante.

Apesar de não ser um álbum autoral, Nóbrega deu sua contribuição ao gênero convidando amigos compositores a darem novos arranjos ao antigo repertório. "Normalmente, os frevos-de-rua são músicas compostas por autores para uma orquestra de sopro, principalmente. Às vezes, o frevo é reorganizado anos depois por outros compositores de frevo", explica o músico.

Um dos fatores que mais ajudam na modernização dos frevos é a sua orquestração harmônica mais atual. Mas a marca mais pessoal de Nóbrega aparece no CD, quando ele coloca seu violino a serviço do frevo, algo pouco usual.

*texto extraído do Diário Vermelho



Link: Nove de Frevereiro Vol. 1

01 - último dia/mexe com tudo
02 - sonhei que estava em pernambuco
03 - folias da madrugada
04 - a pisada é essa
05 - transcedental
06 - dedé
07 - chuva morna
08 - cocorocó
09 - quinho
10 - ingratidão
11 - capenga/mordido
12 - garrincha
13 - isquenta muié
14 - vão me levando
15 - relembrando o passado

Asas da América


O projeto Asas da América, iniciado em 1981, foi a primeira tentativa sistemática de modernização do frevo, não apenas na roupagem como também nos arranjos e orquestrações. Seu idealizador foi o caruaruense Carlos Fernando, ex-integrante do Movimento de Cultura Popular, compositor desde 1967, quando ganhou um festival com Aquela Rosa, em parceria com Geraldo Azevedo.
Asas da América foi um divisor de águas para o frevo que, qualidades à parte, deixava de ser uma música paroquial, cultuado fora de sua terra natal apenas por aficionados e especialistas. Carlos Fernando conseguiu reunir num só disco, numa época em que isso não era corriqueiro como atualmente, artistas recifenses com os maiores nomes da MPB. A lista ia de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jackson do Pandeiro a Marco Pólo, Geraldo Azevedo, Flaviola e Alceu Valença.
O projeto completou duas décadas no ano passado. A efeméride está sendo comemorada com um álbum com três CDs e 47 faixas, contendo uma seleção dos dois LPS lançados no início da década de 80 pela CBS (atual Sony Music), uma continuação do projeto realizada no Recife, apenas com artistas pernambucanos, e o Pinto da Madrugada, dirigido ao público infantil, produzido há dois anos e ainda inédito. Carlos Fernando pretende, em 2003, lançar outra caixa com frevos de mais três discos do projeto (ao todo foram sete álbuns) e um novo Asas da América.
Vivendo entre o Rio de Janeiro e o Recife, ele já produziu um disco de cirandas, Recirandar; de forró, Forró Brasil; cinco Recife Frevoé, e está finalizando o CD Siri na Lata, em que homenageia o bloco homônimo. Em seu apartamento em Candeias, Carlos Fernando comentou o Asas da América e sobre cultura pernambucana, disparando elogios e críticas para todos os lados, uma metralhadora giratória e certeira.

* Confira a matéria completa clicando AQUI.

Link: asas da américa

Músicas:
01 pitomba pitombeira (alceu valença)
02 rapaz do taxi (zé ramalho)
03 siri na lata (amelhinha)
04 a mulher do dia (elba ramalho)
05 sou eu o teu amor (gilberto gil e jackson do pandeiro)
06 asas da am駻ica (geraldo azevedo)
07 aquela rosa (flaviola)
08 bom é batuta (caetano veloso)
09 anjo avesso (elba ramalho)
10 o homem da meia noite (alceu valença)
11 portela (fagner)
12 tempo folião (geraldo azevedo)
13 bay bay baby (as frenéicas)
14 salve a torcida (chico buarque)
15 lenha no fogo (carlos fernando e geraldo azevedo)
16 cravo vermelho (terezinha de jesus)
17 a misteriosa (alceu valença)
18 olha o trem (elba ramalho)
19 valores do presente (carlos fernando)
20 amanhecer (marco polo)

Cordas Para o Frevo




Link: Cordas Para o Frevo

Músicas:
01 pilão deitado (lourival oliveira)
02 dieguito no frevo (adalberto cavalcanti)
04 último dia (levino ferreira)
04 mordido (alcides leão)
05 brincando com fogo (adalberto cavalcanti)
06 isquenta muié (nelson ferreira)
07 don ratão (adalberto cavalcanti)
08 lagrimas de folião (levino ferreira)
09 micróbio no frevo (genival macedo)
10 duda no asfalto (adalberto cavalcanti)
11 nino, o pernambuquinho (maestro duda)
12 pro eriba (bozó)
13 relembrando o norte (severino araújo)
14 saudoso levino (adalberto cavalcanti)

Banda Municipal do Recife - Sua Excia. O Frevo de Rua



Orquestra formada por vários músicos e compositores recifenses em 1962.

Link: Sua Excia. O Frevo de Rua

Músicas:
01 vassourinhas (matias da rocha)
02 pilão deitado (lourival oliveira)
03 fabuloso (miro)
04 alô recife (formiga)
05 fogão (sérgio lisboa)
06 tim tim por tim (joão victor)
07 olhe aí (manuel gadelha)
08 não há problema (jones johnson)
09 eu e você (zumba)
10 três da tarde (lídio)
11 cheguei na hora (eugênio fabrício)
12 perna de pau (zumba)
13 apois tá certo (antonio g. albuquerque)
14 corisco (lourival oliveira)
15 desplanaviado (leôncio rodrigues)
16 levanta poeira (tarquinio cesar)
17 duas épocas (edson rodrigues)
18 esquenta mulher (nelson ferreira)

Galo da Madrugada - O Maior Bloco do Mundo

A minha vida é regida por dois calendários. Um é tradicional calendário gregoriano que me faz contar os dias no ritual de envelhecer. O outro é um calendário sentimental que me faz dividir o ano em dois tempos: o antes e o depois do Galo da Madrugada, que se fundem magicamente na mesma contagem regressiva. São trezentos e sessenta e quatro dis de uma saudade em bloco.
A saudade do que foi e a saudade do que está pra ser. É assim a minha longa espera para a chegada do fugaz sábado de Zé Pereira. E que, quando chega, misturo uma santa devoção à mais profana liturgia sabática deste país carnavalizado: O Galo da Madrugada. Entro de alma leve e lata cheia na mais “ofegante epidemia” da epidemia chamada Carnaval.
Meto a cara na minha cara sem a (mas)cara das convenções. Enxergo na palavra de ordem-escrita no pentagrama.
- Ei, pessoal, Vem Moçada – as cores da alegria. Mastigo poeira e sol. Bebo suores. E embriagado de folia, sou sábado. Sou Galo. Sou Fantasia
EVOÉ!

Por Gustavo Krause

* Texto apresentado no encarte do disco.


Link: Galo da Madrugada - O Maior Bloco da Terra

Músicas:
01 hino do galo (alceu valença·)
02 apoteose do galo (gustavo travassos)
03 frevo do galo (amelinha)
04 fogo do galo (bubuska)
05 praga do galo (andré rio)
06 galo de ouro (maestro duda e orquestra)
07 o canto do galo (elba ramalho)
08 do galo ao bacalhau (geraldo azevedo)
09 doce com queijo (gustavo travassos)
10 hoje tem galo (nando cordel)
11 nostalgia do galo (maestro duda e orqustra)
12 canta galinha canta (claudionor germano)
13 galo da madrugada (jadyr camargo)
14 lá vem o galo (jadyr carvalho)
15 bloco das ilusões nº 1 (coral canto e corda)

Para saber mais sobre o Galo da Madrugada clique AQUI.

Orquestra 1º de Novembro - O melhor do Frevo

Link: O melhor do Frevo

Músicas:
01 brasil, espanha
02 cabelo de fogo
03 toureiros
04 as virgens
05 morcego na folia
06 as peruas
07 frevo dos motoristas
08 frevo e ciranda
09 tropicana
10 oh! bela
11 pra tirar coco
12 gustavo krause
13 fubica
14 elefante de olinda
15 trombone de prata
16 mosquetão
17 hino dos batutas de são josé
18 ai que saudade me dá
19 vassourinhas

J. Michiles - Asas do Frevo [2007]

Asas do frevo reúne maiores sucessos do compositor sendo interpretados por nomes como Maria Bethânia, Chico César, Claudionor Germano, Alceu Valença e Daniela Mercury

Em 1966, um fusquinha, objeto de desejo de todo brasileiro, custava R$ 7 milhões. Uma fortuna. Era de R$ 5 milhões o prêmio para o primeiro lugar no concurso Uma canção para o Recife, instituído, naquele ano, pela prefeitura. Não é de admirar, portanto, que 400 músicas tenham sido inscritas no certame. Praticamente todos os grandes compositores da época concorreram, inclusive Capiba.

O resultado final foi uma surpresa. A composição vencedora foi Recife, manhã de sol, de um autor desconhecido, de apenas 21 anos, chamado José Michiles da Silva. Ele só não era um estreante, porque, dois anos antes, tivera uma composição (o calipso Não quero que tu chores) como lado B de um compacto do grupo, da Jovem Guarda, Os Golden Boys (o lado A trazia Quero afagar tuas mãos, versão de I want to hold your hands, dos Beatles).

Quatro décadas depois, J.Michiles é um compositor consagrado: composições suas gravadas por Alceu Valença tornaram-se clássicos do repertório carnavalesco, não apenas pernambucano, mas brasileiro. Roda e avisa (em parceria com Edson Rodrigues), Diabo louro, Vampira, Bom demais, Me segura senão eu caio – a lista é extensa, e a parte mais expressiva dela foi reunida num disco batizado de Asas do frevo, o carnaval de J.Michiles.

O projeto nem foi concebido com pensamento na data redonda, a idéia era mais colocar lado a lado “os filhos” espalhados por discos do citado Alceu Valença, Elba Ramalho, Claudionor Germano, Almir Rouche, André Rio.

“Era um trabalho que vinha amadurecendo há bastante tempo, levei dois anos para concluir. Foi trabalho mesmo, principalmente por querer um disco bonito, bem realizado, afinal não seria apenas um CD, mas o CD da minha vida, da minha obra”, diz o compositor.

Para chegar a este CD, J.Michiles primeiramente gravou as bases e a voz-guia para enviar para os artistas convidados. Naturalmente de muitos ele é amigo. A tarefa árdua foi com os não-pernambucanos, ou os que vivem há anos fora do estado.

“Esperava que a acolhida destes artistas fosse boa, mas não tanto como aconteceu. Chico César, depois que recebeu uma composição gravada por mim, como voz-guia, me ligou de volta e confessou ter ficado honrado em participar do projeto. A empresária de Maria Bethânia disse que ela ficou emocionada com a música que mandei, Recife, um dia de sol”, conta J.Michiles.

O título Asas do frevo leva a Asas da América, projeto renovador do frevo, empreendido no começo dos anos 80 pelo compositor caruaruense Carlos Fernando, que também congregava uma ecumênica equipe formada por alguns dos maiores nomes da MPB da época. Asas do frevo repete o feito, com 20 faixas, e estrelas do porte da citada Maria Bethânia, Geraldo Azevedo, Daniela Mercury e Chico César. Repete o feito, mas não a fórmula: a sonoridade aqui é marcada pela produção de César Michiles (filho de J.Michiles), que já domina suficiente o estúdio para ter uma assinatura própria como produtor.

Um disco repleto de momentos antológicos

Um pot-pourri com trechos de algumas composições de Michiles é o aperitivo para as 19 faixas que compõem seu novo trabalho. Embora não domine as sutilezas do idioma do frevo, Daniela Mercury, acostumada a quadradice harmônica do axé, se sai bem em Saudando o Brasil, com um arranjo temperado com baianidade. Já o paraibano Chico César, com Naná Vasconcelos, vai de Recife nagô, um maracatu com uma levada que lembra Refavela, de Gilberto Gil. Irrompem metais rasgados num dos hinos do Carnaval pernambucano, Fazendo fumaça, com Fafá de Belém, grande voz, mas que canta frevo com uma suavidade que não casa com o gênero.

Vampira, com Silvério Pessoa, é interpretado como o frevo pede, com ímpeto de quem vai fazendo o passo no meio da rua apinhada de gente, e tem que puxar pelo gogó. É este ímpeto que faz os pernambucanos imprimirem mais energia nos frevos (ainda uma música paroquial, cuja linguagem só é falada sem sotaque pelos da terra). Mais metais em fúria na antológica Roda e avisa, com Elba Ramalho, cuja “pronúncia” do frevo não erra nos tempos fracos e fortes. Desnecessário dizer que Queimando a massa é perfeito com Claudionor Germano, assim como Diabo louro, com Alceu Valença, melhor tradutor da música de J.Michiles.

Que o frevo precisa de um pernambucano para ser interpretado sem que nenhuma de suas particularidades sejam esquecidas, é um fato repetido por todos os especialistas, e que aqui é ratificado por Louro Santos, em Babado da morena. Ele é compositor e cantor de brega, mas cresceu com o frevo, e sabe falar sua linguagem, mesmo não sendo estrela do Carnaval. É o que falta a Geraldinho Lins, que amacia Bom demais, um dos mais dos mais “arrastadores” e irresistíveis frevos de J.Michiles.

E aí nem é questão de potência vocal. Lula Queiroga, que não é exatamente um Caruso, traz a dose exata de “frevura” a outro clássico de Michiles, Me segura senão eu caio. O mesmo para Amelinha com Espelho doido. Completam o repertório Geraldo Azevedo, com Pernas pra que te quero, Almir Rouche, com Ponta de pata, Gustavo Travassos, com Folia do galo, Walmir Chagas e o maracatu Ribombo, e Antonio Nóbrega, com sonhos de pierrô.

O disco é fechado com a Spok Frevo Orquestra, Dominguinhos e César Michiles e o único frevo-de-rua do CD, Capibaribe. O destaque do disco é a quarentona Recife, manhã de sol, com Maria Bethânia. É certo que o frevo-de-bloco vira marcha-rancho, porém o que conta mais aqui é a interpretação pungente e definitiva da primeira-dama da MPB, na mais lírica composição de J.Michiles. Será um crime se este disco não tocar no rádio (o CD só chega às lojas na primeira semana de janeiro).

*texto escrito por José Teles

Link: Asas do Frevo - O carnaval de J. Michiles [2007]

01 Abertura - Victor Michiles & Coral Misto
02 Saudando O Brasil - Daniela Mercury
03 Recife Nagô - Chico Cesar & Naná Vasconcelos
04 Fazendo Fumaça - Fafa De Belem
05 Vampira - Silverio Pessoa
06 Folia Do Galo - Gustavo Travassos
07 Roda E Avisa - Elba Ramalho
08 Queimando A Massa - Claudionor Germano
09 Recife Manhã De Sol - Maria Bethania
10 Pernas Prá Que Te Quero - Geraldo Azevedo
11 Virando Bagaço - Andre Rio
12 Ponta Da Pata - Almir Arouche
13 Diabo Louro - Alceu Valença
14 Babado Da Morena - Louro Santos
15 Me Segura Senão Eu Caio - Lula Queiroga
16 Bom Demais - Geraldinho Lins
17 Espelho Doido - Amelinha
18 Ribombo - Walmir Chagas
19 Sonhos D! e Pierrô - Antonio Nobrega
20 Capibaribe - Spok Frevo Orquestra & Dominguinhos

Orquestra Popular do Recife - E o Frevo Continua... (2007)

Um dos maestros mais importantes em atividade em Pernambuco, Ademir Araújo, dirige desde os anos 70 a Banda Municipal do Recife. convidado pelo escritor Ariano Suassuna está desde 1977 à frente da Orquestra Popular do Recife, criada para acompanhar o Balé Popular do Recife, sob inspiração do movimento armorial. Três décadas depois de fundada a Orquesra Popular do Recife lançou o elogiado CD Olha o Mateus, com frevos de rua, cocos, cirandas, caboclinhos e maracatus, seguindo a estética armorial, porém com a assinatura inconfundível de Ademir Araújo. Em 2007 lança o disco E O Frevo Continua... em homenagem aos 100 anos do frevo.


Link: E o Frevo Continua... (2007)

01 - Vassourinhas
02 - E O Frevo Continua...
03 - Camisa Velha
04 - Recife, Estou de Volta
05 - Nelson Ferreira, 100 Anos depois
06 - Mercado da Boa Vista
07 - É Frevo, Minha Gente
08 - Lenhadores em Folia
09 - Aí Vem Os Palhaços
10 - Coqueirinho de Beberibe
11 - Formiga na Cabeça
12 - Teimoso em Folia
13 - Viva O Frevo
14 - Vassourinhas (Variações de Felinho)

Antônio Nóbrega - Nove de Frevereiro Vol. II (2007)


Nóbrega faz do frevo um gênero múltiplo

Multiinstrumentista interpreta diversidade de estilos reunidos sob o gênero e faz sua tradução para o violino.

RENATO L
DA EQUIPE DO DIARIO

O título do novo disco de Antônio Nóbrega entrega de imediato o seu conteúdo: Nove de frevereiro - volume II é o segundo CD do projeto idealizado pelo cantor, compositor, dançarino e instrumentista para homenagear o centenário do frevo, a ser comemorado ano que vem. É que, segundo os pesquisadores, o termo apareceu pela primeira vez na imprensa em 9 de fevereiro de 1907, em um artigo do Jornal Pequeno de Recife.

Nóbrega gravou o novo disco (selo Brincante) entre junho e julho em estúdios espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. A empreitada demandou um criterioso trabalho de pesquisa e - detalhe curioso - uma viagem à Bulgária para uma série de aulas com a violinista Eugênia Popova. Foi a solução encontrada por ele para reforçar sua técnica e, assim, driblar as dificuldades de traduzir os frevos para um instrumento (o violino) pouco usual nesse gênero.

Nove de frevereiro explora todo o leque de estilos reunidos sob o rótulo frevo. As composições instrumentais revezam-se com faixas onde Nóbregausa seus dotes vocais. Ele também reserva espaço tanto para o resgate de clássicos quase esquecidos como para as inéditas de sua autoria. Um respeitável time de convidados o ajuda em ambas as tarefas. Nomes como Dominguinhos, Claudionor Germano, Silvério Pessoa, Ná Ozetti, Geraldo Azevedo e Spock.

Vale destacar o belíssimo encarte deste que é o sétimo CD da carreira de Nóbrega. São 60 páginas onde encontramos, entre outras preciosidades, biografias de cerca de 100 nomes de destaque na história do frevo, glossário de passos, fotos do acervo de Pierre Verger, um ensaio fotográfico de Walter Carvalho e um texto do próprio autor. Além de fotos das gravações, letras das músicas e ficha técnica.

Nóbrega não encara o frevo como um gênero estático. Inova na parte instrumental, ao escolher naipes inusitados de instrumentos para cada música. E foge do óbvio nas letras, deixando de lado os tradicionais temas ligados ao carnaval. O mesmo vale para a coreografia: o frevo é o ponto de partida que leva a direções várias, exploradas com respeito, mas também sem temer eventuais fundamentalismos.


Link: Nove de Frevereiro Vol. II (2007)

01 - Fervo
02 - Clovinho no Frevo
03 - Festim
04 - Galo de Ouro
05 - Segura no Meu Braço
06 - Brincando com Clarineta
07 - Por Quem os Blocos Cantam
08 - Pra Vocês Foliões
09 - Avenida Brasil
10 - Tirando a Casaca
11 - Saudosos Foliões/Alegre Bando (Pot Pourri)
12 - Canhão 75
13 - Duas Épocas
14 - Florilégio
15 - Corisco
16 - Melodia Sentimental

O Tema é Frevo - Vol. V (1982)


Banda de Frevo da Polícia Militar de Pernambuco
Direção Musical e Regência: Capitão Severino Martins
Produção: Hugo Martins

Link: O Tema é Frevo - Vol. V (1982)

Músicas:
01 - Relembrando o Norte
02 - Freio a Ar
03 - Assim é que eu gosto
04 - Fátima
05 - Deixe Comigo
06 - Só vou de esplanada
07 - Edinho, o bom
08 - Contemplando o Mestre Levino
09 - Saudade de Rio Tinto
10 - Givaldo no Frevo
11 - Frevança na Casa 28
12 - Alene no Frevo

SpokFrevo Orquestra & Vários Artistas - 100 Anos de Frevo (2007)


100 Anos do Frevo


A data de 9 de fevereiro foi oficializada como o dia de nascimento do frevo, tomando-se como referência a primeira vez que a palavra foi publicada na imprensa pernambucana, uma descoberta do pesquisador Evandro Rabelo, no extinto Jornal Pequeno, de 9 de fevereiro de 1907, na coluna Carnaval sobre um ensaio do bloco Empalhadores do Feitosa : “...O seu repertório é o seguinte: marchas: “Priminha”, “Empalhadores”, “Delícias”, “Amorosa”, “O Frevo”, “O Sol”, “Dois Pensamentos”...” Nesta época “frevo” ainda não designava um gênero musical, mas a folia, um frege, um forrobodó, como se lê no Jornal do Commercio, do Recife, em 2 de fevereiro de 1921: “Todo mundo comprava alguma coisa para os três dias de momo, dando a entender que o frevo vai ser colossal”, ratificada por esta nota, no mesmo jornal, em 31 janeiro de 1935: “Realizou-se ontem em Campo Grande mais um ensaio do Maracatu Estrela Brilhante. O frevo foi bem concorrido”, ou seja, usava-se a palavra até para um batuque de maracatu de baque virado.

Embora não se saiba com exatidão o ano exato em que o dobrado, a polca, o maxixe, amalgamaram-se para se tornar uma nova música, não se tem dúvida de que “frevo” deriva-se de “frever”, corruptela fazendo a marcação em moto contínuo, o pode ser aqui conferido com Alceu Valença cantando O Homem da Meia-Noite, famoso personagem do carnaval de Olinda (composição dele e Carlos Fernando, produtor deste álbum).

O frevo pernambucano teve seu apogeu, como música radiofônica de meados dos anos 50 a fim dos 60, quando era lançado pela Gravadora Rozenblit, que iniciou suas atividades em 1953 (fechou as portas em meados dos anos 80). Até então os frevos eram gravados no Rio, nem sempre com resultados aprovados pelos especialistas). Foi a partir da Rozenblit que Capiba e Nelson Ferreira tiveram grande parte de sua obra registrada em vinil, e que o cantor Claudionor Germano tornou-se quase sinônimo de frevo. O gênero entrou num processo de estagnação com a falência da Rozenblit. Em 1969, no entanto, com “Atrás do Trio Elétrico”, Caetano Veloso suscitou discussões no Recife. Esta música era frevo? O frevo deveria ser modernizado? Deveria, disseram Carlos Fernando e J.Michiles, que compuseram frevos-canção com sabor pop e temática contemporânea, tais como Tempo folião, parceria de Carlos Fernando com Geraldo Azevedo, que a interpreta, e a citada “O Homem da Meia-Noite”. J.Michiles comparece com “Me Segura Se Não Eu Caio”, na voz de Ney Matogrosso.

Apesar dos puristas, o frevo tem alguns clásicos compostos fora de Pernambuco, e aqui estão “Frevo Diabo” (Chico Buarque e Edu Lobo), cantado por Edu Lobo, “Frevo Rasgado” (Gilberto Gil e Bruno Ferreira), na voz de Elba Ramalho, e o polêmico “Atrás do Trio Elétrico”, interpretado por Silvério Pessoa, ele também um revitalizador do gênero, com o disco “Micróbio no Frevo” (Genival Macedo), aqui cantada por Gilberto Gil. Capiba começou a modernizarr seu frevo com “De Chapéu de Sol Aberto” (com Ferreira dos santos) , de 1972, regravado por Vanessa da Mata. Esta evolução de uma música que nos anos 80 esteve ameaçada de tornar-se uma espécie de dixieland para turista, culminou com o surgimento, três anos atrás, da Spokfrevo Orquestra. Inaldo Cavalcanti, o maestro Spok (pelas orelhas de lóbulos pontudos como as do personagem doutor Spock, do seriado de TV), chegou com uma nova concepção de arranjos e orquestração, tocando frevo para ser também ouvido, não apenas dançado. Na Spokfrevo Orquestra todos os músicos têm direito a improvisações. Escutem neste disco o arranjo para “Último Dia”, de Levino Ferreira, guiada pela guitarra, com espaços para variações do tema por os instrumentos.

Nesta pisada, os foliões vão continuar a bradar o grito de guerra “Olha o Frevo” ainda por muitos e muitos carnavais, e o frevo marchará para mais um centenário. Quem viver, fará o passo!

José Teles (jornalista, crítico de músico, pesquisador, autor de, entre outros, do livro Do frevo ao manguebeat, pela Editora 34).[fonte]

Links:
SpokFrevo Orquestra & Vários Artistas - 100 Anos de Frevo (2007) [disco 1]
SpokFrevo Orquestra & Vários Artistas - 100 Anos de Frevo (2007) [disco 2]

Faixas:
• CD 1 (Instrumental)
01 Três da Tarde (Lídio Macacão)
02 Aninha no Frevo (Clóvis Pereira)
03 Frevo da Meia-Noite (Carnera)
04 Duas Épocas (Edson Rodrigues)
05 Luzia no Frevo (Antonio Sapateiro)
06 Mordido (Alcides Leão)
07 Último Dia (Levino Ferreira)
08 Nilinho no Passo (Duda)
09 Duda no Frevo (Senô)
10 Gostosão (Nelson Ferreira)
11 Passo de Anjo (João Lyra / Spok)
12 Freio a Óleo (José Menezes)
13 Cabelo de Fogo (Nunes)
14 Fantasia Carnavalesca (Matias da Rocha / Joana Batista)

• CD 2
01 Micróbio do Frevo (Genival Macedo)
02 Frevo nº 1 (Antônio Maria)
03 Energia (Lula Queiroz)
04 Valores do Passado (Edgard Moraes)
05 Homem de Meia Noite (Carlos Fernando / Alceu Valença)
06 De Chapéu de Sol Aberto (Capiba)
07 Tempo Folião (Carlos Fernando / Geraldo Azevedo)
08 Frevo Rasgado (Gilberto Gil / Bruno Ferreira)
09 Me Segura se Não eu Caio (J. Michiles)
10 Último Regresso (Getúlio Cavalcanti)
11 Frevo Diabo (Edu Lobo / Chico Buarque)
12 Atrás do Trio Elétrico (Caetano Veloso)
13 Frevo nº3 (Antônio Maria)
14 Bom Danado (Luiz Bandeira / Ernani Seve)
15 Madeira que Cupim não Rói (Capiba)
16 Evocação nº1 (Nelson Ferreira)
17 Aurora de Amor (Romero Amorim / Maurício Cavalcanti)

Executado pela SPOKFREVO ORQUESTRA

Bateria: Adelson Silva
Baixo: Hélio Silva
Guitarra: Renato Bandeira
Percussão: Dedé, Augusto Silva
Trompetes: Enok Chagas, Pêto, Lampadinha, Papalégua, Germerson Neto e Fábio Costa
Sax: Spok, Gilberto Pontes e Gilmar Black

compre este disco aqui!

*links atualizados por Carlos

Orquestra Super Oara - Capiba Cidadão Frevo


Link: Capiba, Cidadão Frevo

01 - é de amargar
02 - linda flor da madrugada
03 - a pisada é essa
04 - cala a boca menino
05 - oara no carnaval
06 - oh! bela!
07 - frevo e ciranda
08 - juventude dourada
09 - trombone de prata
10 - cidadão frevo
11 - ai que saudade me dá
12 - só pensa naquilo
13 - fuzaka
14 - capiba no frevo

História do Carnaval - Frevo de Rua Vol. 3


Link: Frevo de Rua Vol. 3

01 - lampião
02 - você vale tudo
03 - o elefante de olinda
04 - folia da meia-noite
05 - show de frevo
06 - dá prá biu
07 - reconciliação
08 - frevo no bairro de são josé
09 - satanás na onda
10 - lá vem pitombeira
11 - homenagem a hugo martins
12 - aveloz
13 - lança torpedo
14 - marcelinho no frevo
15 - a saudade vem depois
16 - alegria de anderson
17 - segurando a peteca
18 - pif-tac-zig-pong
19 - estácio no frevo
20 - recordação de zumba

História do Carnaval - Velhos Carnavais


Link: Velhos Carnavais

01 - a província
02 - yvone
03 - sai, cartola!
04 - divisor de águas
05 - batutas brejeiro
06 - minha bola de ouro
07 - mulher, não me aperreia
08 - fuxico
09 - adeus aos pirilampos
10 - gonsalves maia
11 - no gancho
12 - durval no frevo
13 - me deixa "seu freitas"
14 - recordação
15 - sá zeferina meu bem
16 - diva
17 - saudade eternal
18 - gordinho
19 - adelaide no frevo
20 - toureiros em folia

Zaccarias e Sua Orquestra - Frevo 40 Graus (1961)

Link: Frevo 40 Graus (1961)

Lado A:
01 - deixa de xodó
02 - homenagem à folia
03 - lágrimas de clarinete
04 - sempre atrapalhado
05 - sai dessa
06 - o adeus de lía

Lado B:
07 - recordações de merabeau
08 - pra você
09 - bueno no frevo
10 - segure esse bode
11 - adeus dos foliões
12 - recordando a mocidade

História do Carnaval - José Bartolomeu

Os Frevos de José Bartolomeu

O frevo-de-rua, mais importante gênero da música instrumental brasileira tem em Pernambuco seus mais importantes compositores.
Para o inesquecível maestro Guerra peixe, "uma particularidade tem feito que esse gênero na música carnavalesca pernambucana conserve seu vigor rítmico, a imponência de sua orquestração e as caracteristicas de sua forma, é o fato de seu compositor ser ou não um orelhudo, mas, sempre um músico que o imagina numa orquestra e que imediatamente dá forma gráfica musical à sua inspiração - resultando que na composição do frevo a própria instrumentação é também composição. A não ser em raras exceções, o compositor do frevo é também o seu orquestrador".
Assim são os frevos-de-rua de José Bartolomeu, reunidos neste disco. Trompetista da Banda Municipal do Recife, com participação de destaque em outras orquestras de metais, ele, no ato de escrever a melodia dos seus frevos na partitura, já está a vislumbrar a massa frevolenta em delírio nas ruas do Recife e de Olinda.
Ao compor seus frevos, como Lavanca, ele, dispõe as notas no pentagrama de maneira tal que já estão a sugerir a própria coreografia do passo ao mais anônimo passista de nossas ruas.

*texto encontrado no encarte do cd.


Link: José Bartolomeu

01 - lavanca
02 - salpicando
03 - mantendo a tradição
04 - bicudo
05 - cobiçado
06 - cheguei agora
07 - baraúna
08 - largando o aço
09 - morena do vestido amarelo
10 - curió
11 - homenagem ao reitor paulo maciel
12 - marcha dos músicos
13 - tijolinho
14 - amor quando é amor
15 - faca cega
16 - sonho colorido
17 - recordação de zé careca
18 - homem é luxo
19 - pertubando
20 - estou sem você

Foto: http://www.flickr.com/photos/maxlevay

Asas da América - Vol III (1982)



Link: Vol. III (1982)

01 - batalha
02 - massa real madri
03 - cala a boca menino
04 - baianos no frevo
05 - saxofrevando pra mabel
06 - século xxi
07 - menina pernambucana
08 - cine marconi
09 - cara caruaru
10 - o pulo do passo

Orquestra Popular do Recife - Olha o Mateus! (2005)


O frevo dá mostras de vitalidade

A Orquestra Popular do Recife, do maestro Ademir Araújo, lança Olha o Mateus!, estréia em disco depois de 30 anos de fundada
JOSÉ TELES

Agora não é só figura de retórica. O frevo começa a dar a volta por cima, e promete ser novamente a música reinante no Carnaval pernambucano. Uma prova deste vigor é o CD Olha o Mateus! da Orquestra Popular do Recife (o lançamento será hoje, às 19h, na loja Passa Disco, no Shopping Sítio da Trindade). Não que a orquestra dirigida pelo maestro Ademir Araújo esteja revolucionando o gênero. Fundada em 1975, no auge do Movimento Armorial, a Orqustra Popular do Recife, então dirigida pelo maestro Duda, foi das primeiras a dar uma outra roupagem à música tradicional pernambucana.

Desde 1977, o Maestro Ademir Araújo está a frente da orquestra, que continua valendo-se dos muitos ritmos de Pernambuco, porém sem a ortodoxia do armorialismo, e empregando mais a maleabilidade do mangue-beat. O repertório indo do frevo rasgado ao bumba-meu-boi, passando pelas bandas de pífanos, e reverenciando os centenários Edgar Moraes e Loureço da Fonseca Barbosa, Capiba.

Do disco participam, entre outros, o regueiro Valdi Afonjah, o ex-Mestre Ambrósio Eder ‘O’ Rocha, Marcelo Pretto e Renata Amaral (do grupo paulistano A Barca). A orquestra inclusive usa cavaquinho e baixo elétrico: “Não tem guitarra neste disco, mas posso fazer isso futuramenta, penso até em juntar a orquestra com grupos de rock, uma junção que pode dar numa música nova”, comenta o maestro. Pela maneira que o baixo é usado na faixa-título (pulsante e inquieto, como um Jaco Pastorius carnavalesco) isto não está longe de acontecer. No lançamento, a orquestra tocará parte do repertório do CD.

Matéria publicada no Jornal do Commercio em 25.01.2005


Link: Olha o Mateus! (2005)

Faixas:
01. Frevo na Tempestade
02. Olha o Mateus!
03. Eh! Luanda
04. Cila
05. Alô Recife
06. No Paço Alfândega
07. Caboclinhos nº 05
08. Dona Santa
09. Prá Frente Frevo
10. Dois Pífanos
11. Chegada do Bumba-meu-Boi
12. No Ano 2000
13. Dia de Festa
14. Velhos Tempos de Criança
15. A Dor de Uma Saudade

Maestro Duda e Orquestra de Frevo - Coleção Frevos de Rua (1999)


Maestro Duda ou mestre Duda, o José Ursicino da Silva, nasceu em Goiana interior de Pernambuco, em 23 de dezembro de 1935. Aos oito anos começou a estudar música, aos dez já era integrante da banda Saboeira e logo escrevia sua primeira composição, o frevo Furacão. Dali podia-se prever o que se tornaria Duda um dos maiores regentes, compositores, arranjadores e instrumentista de todos os tempos e do frevo em especial. Gênio da composição e arranjo, como ampla formação chegou a tocar Oboé na Orquestra de Recife, mas seu múltiplo talento o levou a experimentar de tudo. Formou várias bandas de frevo que invariavelmente eram eleitas nos carnavais como as melhores do ano.

A carreira é repleta de sucessos e de grandes parcerias: Para o teatro músicou, "Um Americano no Recife" como direção de Graça Melo e outras peças dirigidas por Lúcio Mauro e Wilson Valença. Foi chefe do departamento de música da TV Jornal do Commercio e depois contratado da TV Bandeirantes em São Paulo. Compositor de choros gravados por Severino Araújo e Oscar Miliani, sambas gravados por Jamelão, músicas para Quinteto de Sopros e Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980, em concurso promovido pela Globo, Shell e Associação Brasileira de Produtores de Discos.

Link: Frevos de Rua Vol. 1

01 - Vassourinhas(Tema e improviso)
02 - Último Dia
03 - Duda no Frevo
04 - Relembrando o Norte
05 - Carabina
06 - Freio a Óleo
07 - Nino, o Pernambuquinho
08 - Lágrimas de Folião
09 - Envenenado
10 - Eu e Você
11 - Folias da Madrugada
12 - Luzia no Frevo
13 - Frevo da Meia-Noite
14 - Gostosão
15 - Picadinho
16 - Vassourinhas(Tema)

Link: Frevos de Rua Vol. 2

01 - Fogão
02 - A Tabajara no Frevo
03 - Frevo na Pracinha
04 - Três da Tarde
05 - O Salão Está Vazio
06 - A Cobra Está Fumando
07 - Ursada do Nascimento
08 - Isquenta Muié
09 - Retalhos de Saudade
10 - Teleguiado
11 - Diabo Solto
12 - Agüenta o Ritmo
13 - Frevo no Bairro do Recife
14 - Corisco
15 - Vassourinhas no Rio

Link: Frevos de Rua Vol. 3

01 - Canhão 75
02 - Luizinho no Frevo
03 - Recordando a Tabajara
04 - Mordido
05 - Desculpe, Nazareth
06 - Lucinha no Frevo
07 - Vassourinhas Está no Rio
08 - Come e Dorme
09 - Casá - Casá
10 - Satanás na Onda
11 - Frevo no Português
12 - É de Perder os Sapatos
13 - Capenga
14 - Duas Épocas
15 - Rumo Norte
16 - Baba de Moça
17 - Cocada

Link: Frevos de Rua Vol. 4

01 - gostosinho
02 - doidão
03 - alegria de pompéia
04 - quinho
05 - vale tudo
06 - bolação
07 - cara lisa
08 - frevo do meio dia
09 - gavião
10 - batalha de confetes
11 - perguntas e respostas
12 - clovinho no frevo
13 - galo de ouro
14 - a hora é essa
15 - porta bandeira
16 - marcelinho no frevo
17 - sapeca
18 - gostosura
19 - moreno bom

Foto: www.flickr.com/photos/severo

Robertinho do Recife - Robertinho no Passo (com Hermeto Pascoal) (1978)


Começou a carreira cedo, como guitarrista prodígio e virtuose. Aos 12 anos já se apresentava tocando com os pés. Na sua vida profissional já fez de tudo um pouco: tocou em bandas pop nos Estados Unidos; estudou música sacra no seminário; acompanhou alguns ídolos da Jovem Guarda, como Jerry Adriani e Rosemary; tocou blues, jazz e country em transatlânticos que faziam cruzeiros pela costa brasileira; foi músico de estúdio, tocando estilos radicalmente diferentes em discos de Hermeto Pascoal, Cauby Peixoto, Jane Duboc e Os Fevers; tocou música infantil e heavy metal; lançou o disco "Rapsódia Rock", com shows que incluíam uma orquestra e em que se apresentava vestido de Mozart. Atualmente trabalha também como produtor ("Flor da Paraíba", de Elba Ramalho).[fonte]


Link: Robertinho no Passo (com Hermeto Pascoal) (1978)

Faixas:
01 Robertinho no passo (Hermeto Pascoal)
02 Nem um talvez (Hermeto Pascoal)
03 Vassourinha (Mathias da Rocha - Joana Batista Rocha)
04 Fogão (Sergio Lisboa)
05 Caboclinho (Hermeto Pascoal)
06 Frevo dos palhaços (Robertinho de Recife)
07 Arrecife (Robertinho de Recife)
08 Come e dorme (Nelson Ferreira)
09 Mundo novo (Hermeto Pascoal)
10 Abel (Hermeto Pascoal)

Ficha técnica:
Hermeto Pascoal - Piano Fender 88, Poly Moog, Oberheim, Sax Soprano
Herman Torres - Baixo, Badstone, Mutron IIIsrael Semente - Bateria, Caixa, Tímpanos
Pelé - Pandeiro
Itiberê Zwarg - Bass (tracks 1 , 8)
Sergio Boré - Percussão
Robertinho de Recife - Guitarras,Ecoplex,Mutron III,Octavider,Talk Box,Big Muff,Mutron II

Sivuca - Forró e Frevo [1980]


Link: forró e frevo [1980]

01 Frevo sanfonado (Sivuca – Glorinha Gadelha)
02 O baile do Bio Laurinda (Sivuca – Glorinha Gadelha)
03 Queixo de cobra (Sivuca – Glorinha Gadelha)
04 Folião ausente (Sivuca)
05 Dançando em Pipirituba (Sivuca – Glorinha Gadelha)
06 Forró e Frevo (Sivuca – Glorinha Gadelha)
07 Fava de cheiro (Sivuca – Glorinha Gadelha)
08 Gostosão (Nelson Ferreira)
09 Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)

Frevo do Mundo

O discurso e a vontade de renovar o frevo anda tão cansado que ele próprio já precisa ser renovado. As várias tentativas sem sucesso que marcaram o centenário do ritmo ano passado chegaram a criar uma camada de resistência contra artistas que, no fim, procuraram apenas se promover com o momento. O que acabou como um tiro pela culatra - resultando na total invasão das escolas de samba deste ano - só soma em motivos para “Frevo do Mundo” ser certamente o lançamento mais relevante da música de Carnaval em 2008.

Produção da Candeeiro Records, selecionado pelo Programa Petrobras Cultural, ele bem que poderia estampar na capa o nome do time de artistas reunidos para imprimir sua visão sobre o frevo. Mas, com encarte modesto e de bela arte de Valentina Trajano, ele deixa a surpresa como elemento fundamental para quem, por acaso ou intencionalmente, passar o ouvido por alguma das 14 faixas do repertório. É o tradicional frevo de Capiba, Luiz Bandeira e Aldemar Paiva, apresentados pela Orquestra Imperial, Mundo Livre S/A, Eddie, China, Siba e a Fuloresta, Erasto Vasconcelos, Edu Lobo, João Donato, Isaar, Cordel do Fogo Encantado, 3 na Massa, Flor de Cactus e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH).

A modéstia faz parte da fórmula de sucesso do disco. Esteticamente é puro frevo e alguns dos arranjos sequer foram alterados. Mas cada um dos artistas o executou da forma que costumam fazer naturalmente em suas músicas autorais. Alguns resultados sequer soam diferentes, como o “Cabelo de Fogo”, da OPBH, que ganha um divertido trecho “a capella”; mas outros soam totalmente renovados, com fôlego contemporâneo que dá gosto de ouvir mesmo fora de época. Caso de “Oh, Bela!”, em versão minimalista por China e Sunga Trio (Chiquinho e Felipe S, do Mombojó, com Homero Basílio) e “Os Melhores dias da Minha Vida” com Siba, Biu Roque e os comparsas da Fuloresta.

O projeto tem produção do baterista da Nação Zumbi, Pupillo, mas a forma de gravação foi não-linear, com os músicos convidados gravando em estúdios diferentes. Esse modelo de quebra-cabeça acaba dando ao formato canção uma importância superior ao conceito de álbum. Funciona bem como conjunto, mas também e principalmente nas faixas como experiência individual. Pincelada do restante, a voz de Céu em “Frevo da Saudade” com os 3 na Massa traz uma elegância que, por exemplo, não é percebida na versão rápida e festiva de “É de Fazer Chorar” tocada pela banda Eddie. São dois momentos distintos, apenas sob um mesmo mote. Ela encontra par igual em Isaar de França com “Páraquedista”, enquanto eles combinam com “Só presta Quente”, em versão de Ortinho.

Presente em praticamente todas as faixas, o maestro Spok serviu como fio condutor entre artistas tradicionais como Erasto em “Papel Crepon” e mais novos, no já citado exemplo de China. Responsabilidade que ele assume sem exagerar nos metais de todas as músicas, como se fosse um supervisor, representante do frevo, garantindo que tudo saia como adequado. Cuidado que ele descarrega nas instrumentais “Fogão”, de João Donato e em “Cabelo de Fogo”. Essas duas, com a versão mais distinta de “Isquenta Muié”, com a Flor de Cactus, completam o “Frevo do Mundo”.

Bruno Nogueira - Pop Up
Link : Frevo do mundo [2008]

01-Eddie - é de fazer chorar
02-João Donato - fogão
03-Céu e 3 na Massa -frevo da saudade
04-Mundo Livre SA - metendo antraz
05-Orquestra Imperial - o dia vem raiando
06-China e Sunga Trio - Oh, bela!
07-Ortinho - só presta quente
08-Siba e a Fuloresta - os melhores dias de minha vida
09-Cordel do Fogo Encantado - saudade
10-Isaar de França - paraquedista
11-Flor de cactus - inquenta muié
12-Edu Lobo - Recife (frevo n.1)
13-Erasto Vasconcelos - papel crepon
14-Orquestra Popular da Bomba do Hemetério - cabelo de fogo

Spok Frevo Orquestra - Passo de Anjo (ao vivo)


Lembro da noite da gravação da apresentação que está registrada neste CD. A platéia lotada estava tão entusiasmada quanto os músicos. Por incrível que pareça, demorou pouco mais de uma hora para registrar o repertório de 12 frevos. Sendo necessário repetir, para os devidos ajustes, apenas dois frevos. Terminada a gravação, todos nós que fomos cumprimentar os integrantes da SpokFrevo Orquestra, e os próprios integrantes, sentíamos que aquele tinha sido um momento único, histórico.
(José Teles, jornalista, escritor e pesquisador de música popular.)
Link - Passo de anjo (ao vivo)

Grêmio Musical Henrique Dias



O Grêmio Musical Henrique Dias é a primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda sem fins lucrativos. Iniciou suas atividades em 1954 e realiza, até hoje, programas educacionais, culturais e de desenvolvimento comunitário na cidade Alta de Olinda-PE. São ações voltadas, prioritariamente, para alunos da comunidade de baixo poder aquisitivo. O grêmio tem, em seu currículo, mais de dois mil músicos formados que atuam no mercado musical pernambucano e formou, paralelamente, a Orquestra Henrique Dias em 2006. Dirigida pelo Maestro Ivan do Espírito Santo, a Orquestra tem um repertório de frevos, cocos, maracatu e outros ritmos pernambucanos.
O que segue são algumas faixas do disco O Tema É Frevo que também estão disponíveis no myspace da orquestra.
Vale lembrar que além de toda sua importância histórica e social, o grêmio Henrique Dias se aliou com os músicos da chamada cena musical de Olinda e juntos formam a Orquestra Contemporânea de Olinda, que é um grupo brilhante com músicas que conseguem conter de forma harmoniosa diversas vertentes da música pernambucana e latina ao frevo.

Conheça mais:
http://www.myspace.com/orquestrahenriquedias
http://www.myspace.com/orquestracontemporaneadeolinda

Link: Grêmio Musical Henrique Dias

Cara Lisa
Os Florins na Henrique Dias
Quebra Osso
Rua do Fogo
Viagem de Ouro

Orquestras do Maestro Oseas e Carlos - Carnaval de Olinda 2004



Para reforçar e manter a tradição de hinos e ritmos do Carnaval olindense, a Prefeitura Popular de Olinda lança, pela primeira vez na história do município, um CD reunindo 16 das principais músicas da mais tradicional Festa de Momo. Como já diz no próprio encarte, o CD foi gravado numa noite chuvosa, no Largo do Amparo, contando com a participação das orquestras dos maestro Oséas e Carlos, além da presença de mais de mil pessoas nos vocais.

"O disco é ao vivo para mostrar a vibração do público ao cantar os hinos do Carnaval olindense", destaca o secretário de Patrimônio, Ciência e Cultura do município, Toinho Alves. "A idéia de reunir as músicas num CD surgiu da necessidade de se homenagear os compositores da cidade", completa.
Link: Carnaval de Olinda Ao Vivo


01 - elefante de olinda
02 - três da tarde
03 - hino do ceroula
04 - envenenado
05 - hino da pitombeira
06 - cariri de olinda
07 - urso cascudo do amparo
08 - banho de conde
09 - dois de macacão
10 - o homem da meia-noite
11 - regresso dos donzelinhos
12 - tarado da sé
13 - trinca de ás
14 - dez de charque e uma latinha
15 - música, mulheres e flores